terça-feira, 1 de julho de 2014



Foi orçado em R$ 965milhões (aproximadamente). Só a metade que está pronta custou R$ 1,9 bilhões (aproximadamente).  Fico pensando como essa obra foi aguardada por 40 anos se não havia toda essa densidade demográfica na região nos últimos 20 anos. Outro ponto é o fato de o desgovernador apresentar tal feito como fruto de parceria política com o governo federal, se seu grupo político vem atuando políticamente (profissionalmente) nos últimos 30 anos. Outro aspecto é o fato de essa estrada passar pelo distrito de Xérem em Caxias e Vila de Cava em N.Iguaçu que não passam de dois grandes vazios humanos (com baixa densidade demográfica), e deixaram de fora São João de Meriti e Belford Roxo - "o formigueiro humano da América Latina" - sendo o primeiro município o de maior densidade demográfica da América Latina (14mil hab/Km2).


Essas forças políticas do PMDB são 'estranhas' sobretudo quando se tem base eleitoral no 4º distrito de Caxias. Passaram por cima de sítios arqueológicos, porém não viram o processo de degradação ambiental fruto da retirada de areia no Amapá (ou Minc não fechou com a globo para gravar o espetáculo, ou ainda alguém ganha com isso ) . Logo surgirão novos municípios na Baixada Fluminense para agradar os donos de "curral eleitoral", vide que um alcaide da referida facção já tentou fragmentar o território de D.Caxias na década de 1990 com a tentativa de emancipação de Xérem. Na referida 'parceiria' o governo federal (do PT) FUROU pois o trecho entre Magé e Itaboraí nem sequer começou. Quem estudou justiça ambiental sabe o real motivo dessa estrada bem adentro da Baixada Fluminense, ou seja, na periferia urbana.

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