Foi
orçado em R$ 965milhões (aproximadamente). Só a metade que está pronta custou
R$ 1,9 bilhões (aproximadamente). Fico
pensando como essa obra foi aguardada por 40 anos se não havia toda essa
densidade demográfica na região nos últimos 20 anos. Outro ponto é o fato de o
desgovernador apresentar tal feito como fruto de parceria política com o
governo federal, se seu grupo político vem atuando políticamente
(profissionalmente) nos últimos 30 anos. Outro aspecto é o fato de essa estrada
passar pelo distrito de Xérem em Caxias e Vila de Cava em N.Iguaçu que não
passam de dois grandes vazios humanos (com baixa densidade demográfica), e
deixaram de fora São João de Meriti e Belford Roxo - "o formigueiro humano
da América Latina" - sendo o primeiro município o de maior densidade
demográfica da América Latina (14mil hab/Km2).
Essas
forças políticas do PMDB são 'estranhas' sobretudo quando se tem base eleitoral
no 4º distrito de Caxias. Passaram por cima de sítios arqueológicos, porém não
viram o processo de degradação ambiental fruto da retirada de areia no Amapá
(ou Minc não fechou com a globo para gravar o espetáculo, ou ainda alguém ganha
com isso ) . Logo surgirão novos municípios na Baixada Fluminense para agradar
os donos de "curral eleitoral", vide que um alcaide da referida
facção já tentou fragmentar o território de D.Caxias na década de 1990 com a
tentativa de emancipação de Xérem. Na referida 'parceiria' o governo federal
(do PT) FUROU pois o trecho entre Magé e Itaboraí nem sequer começou. Quem
estudou justiça ambiental sabe o real motivo dessa estrada bem adentro da
Baixada Fluminense, ou seja, na periferia urbana.
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